quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES
Como contar Histórias.
Para contar
uma história seja
qual for é bom
saber como se faz. Afinal, nela se
descobrem palavras novas,, se entra em
contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes...Se capta o ritmo, a
cadência do conto, fluindo como uma canção... Ou se brinca coma melodia dos
versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras...
O QUE DEVO FAZER ANTES DE CONTAR A
HISTÓRIA?
ØLer o livro antes. Por quê?
Ø Por que quando se vai ler uma história não se pode
fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro volume que se vê na estante.,
pois no decorrer da leitura pode aparecer palavras que você não esteja familiarizado;
Ø Mas claro que não é apenas no
terreno da leitura das palavras que a dificuldade pode surgir ;
Ø E o conteúdo da história?
ØAs relações entre as personagens;
As mentiras que ela pode colocar;
Os preconceitos que pode passar;
ØA fragilidade de uma narrativa onde
não acontece absolutamente nada.
Ø A ensaísta cubana Alga Marina Elizaragay afirma que, “ O narrador tem que transmitir confiança, motivar, a
atenção e despertar admiração. Tem que conduzir a situação como se fosse um
virtuose que sabe seu texto, que o tem memorizado, que pode permite-se o luxo
de fazer variações sobre o tema”.
Posso contar qualquer história para
as crianças?
ØQualquer uma, desde que ele seja
bem conhecida do contador, escolhida porque a ache particularmente bela ou boa,
porque tenha uma boa trama, porque seja divertida ou inesperada ou porque dê
margem pra alguma discussão que pretende que aconteça, ou porque acalme uma
aflição.
Ø Assim, o critério de seleção é do
narrador... E o que pode suceder depois depende do quanto ele conhece suas
crianças, o momento que estão vivendo, os referenciais de que necessitam e do
quanto saiba aproveitar o texto.
Ø Entretanto, é bom que
o contador, crie todo um clima de envolvimento, de encanto... Que saiba
dar as pausas, criar os intervalos, respeitar o tempo de cada criança
para ela construir seu cenário, visualizar seus monstros, criar seus
dragões....
Que procedimentos usar?
É bom evitar as descrições imensas e cheias de detalhes, pois a criança
quer ouvir mais conversas, as ações, os acontecimentos.
Ø Saber usar as modalidades e possibilidades da voz;
Ø Saber começar o momento da contação;
Ø Segurar o escutador desde o inicio;
Ø Saber terminar a história;
Ø Antes de começar a ler uma história, pedir aos educandos que se
aproximem, que formem uma roda, para viverem algo especial
Ø Mostrar à criança que o que ouviu está impresso em um livro.
Contar histórias... Só para quem
não sabe ler?
ØNão, pois, para a criança de pré-escola, ouvir histórias
também é fundamental, porem numa relação a muitos ;
Ø E mesmo crianças maiores, que já
sabem ler, também podem sentir grande prazer em ouvi-las... Afinal, não ouvem
discos, não escutam rádio ( sem nenhuma imagem)?
Ø O ouvir histórias pode estimular o
desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o imaginar, o brincar, o ver o
livro, afinal, tudo pode nascer dum texto.
Ø Assim, “não devíamos esquecer
nunca que o destino da narração de contos é o de ensinar a criança a escutar, a
pensar e a ver com os olhos da imaginação.” Alga Elizazagaray
“Quando uma criança escuta, a
história que se lhe conta penetra nela
simplesmente, como história. Mas existe uma orelha detrás da orelha que
conserva a significação do conto e o revela muito mais tarde”.
O livro da criança que ainda não lê
é a história contada.
ABROMOVICH, F. Literatura Infantil: GOSTOSURAS E BOBICES. Sp. Scipione. 1991
quarta-feira, 16 de abril de 2014
APRENDENDO MATEMÁTICA ATRAVÉS DO LÚDICO.
JUSTIFICATIVA
Quando as crianças
brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Elas têm oportunidade de
lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos e a curiosidade
que as move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que
move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar
a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
É possível
aprender Matemática de forma lúdica, recreativa e divertida, tendo maior
aprendizagem em relação aos conteúdos estudados, bem como contribuindo para o
aumento da criatividade, criticidade e inventividade no ensino da Matemática.
Estimular o raciocínio lógico-matemático é muito mais
do que ensinar matemática, é estimular o desenvolvimento mental, é o fazer
pensar. (Reis, 2006). Mediante observações das práticas realizadas com os
conteúdos do eixo matemática, sentiu-se a necessidade de elaborar esse projeto:
Aprendendo matemática através do lúdico, com o intuito de se desenvolver
variados jogos que estimulem diferentes formas de pensamento lógico, usando a
matemática presente no nosso cotidiano.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar variados tipos de jogos que estimulem o
pensamento lógico, para que as crianças vivencie relações matemáticas presentes
no seu dia a dia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·
Comprender as relações entre dia, semana, mês e ano;
·
Identificar pontos de referências para situar-se no espaço;
·
Construir o significado de números a partir dos seus diferentes usos no
contexto social;
·
Utilizar estratégias pessoais para identificar números em situações que
envolvam contagem;
·
Reconhecer e valorizar os números, as contagens orais e as noções
espaciais como ferramentas necessárias ao seu cotidiano;
·
Utilizar a contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as
crianças reconheçam sua necessidade, usando noções simples de cálculo mental
com instrumento para resolver problemas;
·
Conhecer os números nos diferentes contextos;
·
Respeitar e aceitar as diferenças entre as pessoas;
·
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e
canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros
grupos;
·
Participar de variadas situações de comunicação oral interagindo e
expressando suas ideias, necessidades e sentimentos;
·
Comemorar datas significativas no bimestre.
·
Estimular o gosto e o prazer pelo fazer artístico, através de pintura,
músicas, danças, dramatizações, entre outros;
·
Participar de situações de leitura de diferentes gêneros;
·
Perceber a importância do respeito mútuo através da construção de
combinados, para o convívio social.
·
Explorar as mais diversas sensações e ritmos corporais através de
brincadeiras e jogos.
CONTEÚDOS
1.
Linguagem oral e escrita:
·
Novidades do final de semana;
·
Rodas de conversa ( relato de experiências vivenciadas);
·
Diversidade de gêneros textuais ( contos, poemas, músicas, palavras,
frases);
·
Escrita espontânea e direcionada;
·
Escrita do próprio nome e de palavras trabalhadas;
·
Relato de experiências vivenciadas;
·
Leitura de imagens e obgetos;
·
Socialização de vontades, desejos; sentimentos e necessidades;
·
Escrita do próprio nome e de outras palavras trabalhadas;
·
Conversas formais e informais.
2-
Matemática
·
Utilização da contagem oral nas brincadeiras e
em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade;
·
Noção de quantidade;
·
Formas geométricas;
·
Noções de tempo (dia/noite, manhã/tarde,
dias da semana, meses e ano)
·
Reconhecimento e escrita dos numerais.
3-
Natureza e Sociedade
·
Conhecimento do próprio (partes);
·
Características pessoais;
·
Cuidados com o corpo;
·
Higiene e saúde;
·
Reconhecimento das dependências da
Escola;
·
A família e seu ambiente.
·
Carnaval.
·
Dia
internacional da mulher- 08/03.
·
Dia mundial da água – 22/03.
·
Aniversário
do Joaquim Lopes Pequeno- 01/04.
3.2- Formação Pessoal e Social
·
Regras de convivências;
·
Gentilezas básicas;
·
Respeito as diferenças;
·
Autoestima;
·
Comunicação e expressão dos desejos,
desagrados, preferências e vontades através de brincadeiras.
4-
Artes Visuais
4.1.
O fazer artístico
·
Manipulação de materiais como: papel,
massa de modelar, tinta, lápis e outros.
·
Pintura, modelagem, colagem e desenho.
5-
Música
5.1-
O fazer musical
·
Explorar e identificar elementos para se
expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo;
·
Participação em brincadeiras e jogos
cantados.
6-
Movimento
6.1-
Expressividade
·
Reconhecimento progressivo de segmentos
e elementos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e da
interação com os outros;
·
Expressão de sensações e ritmos
corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral.
6.2
Equilíbrio e Coordenação
·
Exploração e ampliação de diferentes
posturas corporais, como: sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em
várias posições, rolar, andar, correr, pular, entre outros.
METODOLOGIA
A
matemática é algo que está presente em nossa cotidiano desde muito cedo. Logo
que as crianças estabelecem relações entre os objetos, reconhecem suas
semelhanças e diferenças e distinguem suas características. Para tanto, a
metodologia adotada nesse projeto será pautada em atividades propostas, em que
a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos
através de relatos de vivências cotidianas, pesquisas, murais, jogos
matemáticos, brincadeiras diversas, leitura de vários gêneros textuais,
listagens, utilização de DVD, recorte e colagem, dobraduras, dramatizações,
músicas, entre outras.
AVALIAÇÃO
A
avaliação é um instrumento importante no processo de ensino aprendizagem e se
fará mediante observações e registros
contínuos acompanhando o desenvolvimento das crianças nas atividades realizadas.
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