terça-feira, 28 de agosto de 2012

3º AMOSTRAGEM DE CONTEÚDOS DO CMEI - JOAQUIM LOPES PEQUENO

TEMA: EDUCAR BRINCANDO: Uma Aprendizagem para a vida.

  “Brincar  é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como, a  atenção, a imitação, a memória, a imaginação.Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.” RCNEI- Vol.02




Ao brincar a criança exerce o direito à diferença e a sermos aceitos mesmo diferentes, ou melhor, a sermos aceitos por isso mesmo. Como brincar associa pensamento e ação, é comunicação e expressão, transforma e se transforma continuamente, é um meio de aprender a viver e de proclamar a vida.”

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A ESCOLA MUNICIPAL ANA ASSIS DE MEDEIROS É FINALISTA DO PREMIO GESTÃO ESCOLAR

A Escola Municipal Ana Assis de Medeiros, está muito feliz com o resultado do prêmio gestão escolar 2012. Recebemos a informação através da técnica da SEEC/RN Luciene Urbano, que entre as onze escolas visitadas pela Comissão Estadual do Prêmio de Gestão escolar, nós ficamos selecionadas entre as quatro finalistas. Sendo assim agradecemos a todos pelo trabalho desenvolvido, pelo compromisso firmado neste grande cenário pedagógico que a dezessete anos ajuda a transformar a vida de milhares de crianças que através dela impulsiona a educação das escolas municipais de cruzeta. Hoje para nos é um dia muito orgulho, pois ensinamos as nossas crianças que o fundamental para sermos pessoas educadas e preparadas para vida é necessário dentre tantos fatores a gota maior O AMOR, um amor vivido desde a entrada do portão escolar ate as demais dependências, um AMOR que transforma e edifica, um AMOR que liberta a criança a sonhar um sonho possível capaz de motivar não só o aluno mais o seu meio. A escola nos dias 09 e 10 de agosto participará, junto com uma comissão formada pelo Gestor Amadeu Santana de Oliveira; a Supervisora Pedagógica Luziane Raniere da Silva; o Professor José Tadeu Costa; a aluna Andreza Cristina da Silva, a Secretaria Municipal Maria Rosa Monteiro e a coordenadora de ensino do município Ângela Maria dos Santos Silva, das solenidades onde serão apresentada a grande finalista. Para nos “estarmos entre as quatro melhores escolas do estado já é motivo de grande orgulho”.



UM FORTE ABRAÇO DA EQUIPE GESTORA.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM EDUCAÇÃO INFANTIL “COMPARTILHANDO SABERES”.


PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÊTA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL JOAQUIM LOPES PEQUENO
JUSTIFICATIVA

A formação continuada remete, a mudanças de contexto de realização do próprio trabalho docente nas escolas, ainda constituído pela racionalidade instrumental com inúmeros dispositivos de controle das práticas do professor. Conceber projetos de formação não pode está alheio de uma intervenção no terreno profissional, no contexto em que os professores atuam, como também não pode dissociar da produção do saber. As situações que os docentes enfrentam apresentam características únicas exigindo respostas genuínas. Frente a situações diferentes, os professores constroem novas soluções, novos caminhos que se dá por um processo de reflexão na ação.
Para Nóvoa (1991) “importa valorizar paradigmas de formação que promovam a preparação de professores reflexivos que assumam a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento profissional e que participem como protagonistas na implementação de políticas educativas “.
O autor recomenda que práticas de formação contínua devem ser organizadas tendo como referência as dimensões  coletivas o que contribui para a emancipação profissional e a consolidação de uma profissão que é autônoma na produção dos seus saberes e valores.
Portanto, na formação de professores é preciso conceber a escola como um ambiente educativo, no qual trabalhar e formar-se não sejam atividades distintas. Essa formação deve ser vista como um processo permanentemente integrado no dia-a-dia dos professores, devendo estes voltarem-se para os desenvolvimentos: pessoal, profissional e organizacional.
         Nesse sentido, o docente deve manter-se motivado, fortalecer sua autonomia profissional e conhecer-se profundamente para que assim possa tornar-se um difusor e colaborador do sistema educacional. Portanto, é importante e decisivo que a escola de hoje, assuma a responsabilidade de ampliar sua atuação, esforçando-se para que os educadores tenham esta visão ampla e profunda do indivíduo e de suas possibilidades cognitivas e emocionais, ajudando-o a preparar-se para o mundo desafiador que cada vez mais se apresenta.
Os objetivos dessa formação continuada é justamente para avançar nas discussões... o que é educar hoje? Como é que você faz isso? Como é que você cria o espaço pedagógico? Contudo, tais questionamentos estão voltados para a sensibilização dos gestores para uma implicação dos professores na formação continuada passando desde a análise das necessidades à gestão e avaliação das formações.
A participação dos docentes no processo se dá da seguinte forma: a cada encontro as tarefas são distribuídas por períodos e os temas são trabalhados de acordo com as necessidades.
Cabe ainda destacar que a avaliação da formação de professores é parte de um processo democrático no qual os próprios envolvidos no trabalho docente atuem como parceiros e interlocutores.
O projeto traça metas e ações com  a finalidade de implementar um trabalho direto no fazer pedagógico para (re)significar a construção de saberes  e competências dos docentes.
 OBJETIVOS
ü  Refletir sobre as competências e experiências inerentes ao professor com ênfase no processo ensino-aprendizagem e no fazer pedagógico;
ü  Fornecer subsídios para construção do projeto Compartilhando Saberes;
ü  Promover momentos de discussões e troca de experiências relacionadas ao processo educativo do aluno;
ü  Realizar oficinas nas áreas de Identidade e Autonomia Pessoal, Meio físico e /social, Comunicação e Representação;
ü  Socializar fundamentos teóricos, concepções e modalidades de avaliação de aprendizagem;
ü  Estudar temáticas tais como: Limites, agressividade, moralidade infantil, uso da informática na educação infantil, leitura e escrita e outros.

CONCEPÇÕES TEÓRICAS
 O DOCENTE NA ATUALIDADE

Desde os anos 80, novas posturas têm ensejado várias investigações no campo da formação do profissional docente, provocando expressivo crescimento na formação acadêmica em busca de novas respostas às questões ligadas às dificuldades de aprendizagem escolar, nesse sentido, Cavalcante (1998, p. 11) afirma que: “os avanços teóricos obtidos têm chegado muito lentamente à prática escolar, que permanece respaldada em concepções tradicionais”. Dessa forma, os estudos realizados com este propósito eram destinados à verificação das falhas no processo ensino-aprendizagem e a encontrar bases teóricas com a intenção de redirecionar a formação do professor, visto antes como um reprodutor de técnicas e metodologias, e geralmente responsabilizado pelo fracasso escolar.
Nesse contexto Pimenta (2004, p.95), defende que “as políticas expressas pelo discurso da qualificação têm trazido um grande número de professores que já exercem o magistério e que se somam aos que não têm experiência profissional”, assim sendo, é imprescindível o docente buscar uma formação que venha de encontro às suas expectativas e torne sua prática condizente com as mudanças da contemporaneidade, levando-o a querer sempre mais aperfeiçoar sua formação, buscando aplicar teorias inovadoras.
Ensinar é a cada dia um novo desafio. Nunca estamos permanentemente formados, ou seja, preparados para ensinar por isso precisamos está em constante formação. A formação continuada se faz necessária, visto que, a formação inicial não dá conta das inovações que surgem a cada dia. Nesse sentido a capacitação em serviço inclui as situações criadas no interior das escolas e pode ocorrer quando são reservados tempo e espaço para reflexão individual e coletiva sobre o trabalho, para estudos, discussões, elaboração de projetos e avaliação, oportunizando a todos os envolvidos nesse processo de formação propor soluções para os desafios encontrados na prática cotidiana e, ao mesmo tempo, identificar necessidades individuais ou coletivas de capacitação e aprimoramento profissional.
A formação continuada pode ser realizada também por meio da participação em cursos, seminários, encontros e palestras e outras estratégias que promovam situações  de reflexão sobre  temas direto ou indiretamente relacionados à educação. É importante também destacar que as necessidades de formação não são definidas de modo aleatório, geralmente relacionam-se com o contexto institucional e social imediato dos professores e crianças, bem como aponta (MACHADO 2000), “a formação de profissionais da educação infantil precisa ressaltar a dimensão cultural da vida das crianças e dos adultos com os quais convivem, apontando para a possibilidade de as crianças aprenderem com a história vivida e narrada pelos mais velhos, do mesmo modo a que os adultos concebam a criança como sujeito histórico, social e cultural”.
Ao mesmo tempo, é necessário ter-se em mente que as características da sociedade contemporânea, marcada pela velocidade das transformações e pela multiplicidade de conhecimentos e informações exigem do profissional da educação, capacidade para realizar escolhas, buscar e interpretar informações das mais variadas fontes como forma de estar em sintonia com  o desenvolvimento social e intelectual da criança .
 Faz-se necessário que cada escola organize dentro da jornada de trabalho do docente essa formação, levando em consideração que a escola é um espaço de formação não só para o aluno, mas também para o professor e os demais participantes da educação que se envolve no processo ensino-aprendizagem. Esse processo não deve ser só privilégio da educação, mas, de todo e qualquer profissional. As condições de trabalho devem ser favoráveis para que a formação contínua aconteça e dê resultados na prática. É uma forma de acrescentar a teoria àquilo que você já tem na prática, aprimorando o conhecimento.
A formação continuada dos profissionais da educação é uma necessidade para atender às exigências do cotidiano do seu exercício profissional, às solicitações dos estudantes e da sociedade em geral. Contudo, para construir conhecimentos e transformar as práticas cotidianas dos professores, seria necessário a criação de espaço para estudos, análises, discussões e socialização dessa formação entre os próprios docentes.
 O EDUCADOR INFANTIL: SUPERANDO DESAFIOS NOS CURSOS DE FORMAÇÃO
A necessidade de qualificar cada vez mais a educação escolar e a relevância de que o investimento na formação dos professores é um dos fatores essenciais que garantem essa melhoria na qualidade do ensino, tem levado os gestores responsáveis pela educação, a proporem ações e políticas que sirvam de referência aos sistemas de ensino, que estimulam discussões e a sistematização de propostas possibilitando avanços significativos no meio educacional.
O grande desafio que se tem enfrentado na formação dos professores de Educação Infantil, tem sido trabalhar a apropriação dos sujeitos - professores e professoras - acerca do processo de construção de uma proposta coletiva de trabalho que articule as vivências, as experiências e a realidade dos alunos, com os conhecimentos culturalmente construídos, bem como diz (Machado, 2000, p.74) “as  exigências da realidade da educação infantil nos colocam ante um campo complexo e multifacetado que exige reflexões sobre como as marcas culturais de um profissional de nível inferior estão entranhadas em nós”.
Nessa perspectiva, esse fazer com a conotação de “cuidar”, passou a ser “atividade de mulher”: o que exige pouca qualificação, nesses termos, enfrentar estas dificuldades é um grande desafio, levando em consideração que essa formação faz parte das políticas públicas para a área da Educação Infantil como um todo. Nesse sentido, a Formação Continuada deve ser enfrentada do ponto de vista quantitativo, de modo a atender as necessidades de expansão do atendimento em Educação Infantil, contemplando as dimensões que constituem o eixo do trabalho com crianças de 0 a 6 anos: educar/cuidar, entendidas como dimensões integradas da prática profissional em Educação Infantil.
Uma formação de professores com qualidade contempla a pluralidade de perspectivas teóricas, de modo a permitir ao professor amplo conhecimento das teorias pedagógicas para a primeira infância. Com base nos conhecimentos adquiridos nos processos de formação e a partir da análise da realidade institucional em que estiverem inseridos, os docentes poderão participar dos processos coletivos de construção da proposta pedagógica mais adequada. Essa formação acontecendo dessa forma proporcionará ao professor sua autonomia, baseada na capacidade de análise da realidade social do educando, de seus processos de desenvolvimento e das condições capazes de promover o seu bem-estar. A complexidade desses processos exige uma formação teórica consolidada em diversos campos do conhecimento, como: a psicologia, a antropologia, a educação, a saúde, dentre outros.
Um importante aspecto da Formação Continuada para Professores, é a consideração de que a prática educativa faz parte das relações humanas e ocorre em diversos espaços sociais, como a família, a escola, as associações etc. Assim, ao ingressar em um curso de formação de professores , as pessoas já possuem algumas ideias a respeito do que seja cuidar e educar crianças de 0 a 6 anos. São conhecimentos importantes, e que precisam ser objeto de reflexão, já que a atividade que será exercida nas instituições de atendimento infantil, não é a mesma que ocorre em outros espaços da sociedade, considerando que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica no país.
A formação de professores deve possibilitar uma visão pedagógica que estimule a capacidade de questionar a interação e a análise de diferentes hipóteses da aprendizagem. Um dos principais objetivos da formação de professores é desenvolver as qualidades de ordem ética, intelectual e afetiva que a sociedade espera deles, de modo a possibilitar o desenvolvimento dos seus alunos.
Nessa perspectiva, percebe-se que o trabalho pedagógico na Educação Infantil, apresenta equívocos de entendimento e falta de articulação dos conhecimentos no cotidiano de forma transformadora, numa proposta de articular os conteúdos e metodologias dos diversos eixos temáticos, cujos princípios priorizem a criança como ser histórico-social, que já vive experiências e  está inserido em uma família  e uma cultura própria.
Considerando essas discussões, acredita-se que é possível identificar parâmetros e critérios que possam estar contribuindo na construção de alternativas para a formação dos professores da Educação Infantil, com o objetivo de trabalhar com os mesmos, competências que permitam a eles, capacidades básicas, para estarem respondendo as novas demandas exigidas pela sociedade.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            METAS PROJETADAS, AÇÕES E RESULTADOS ESPERADOS- ANO 2011/2012.
METAS
AÇÕES
RESULTADOS ESPERADOS
Superar as dificuldades inerentes a:
1-      Construção do projeto de estudo de formação continuada;
2-      Dinamização do grupo de estudo: Compartilhando Saberes.

1-         Fundamentação teórica para elaboração da proposta de trabalho e projetos de estudos;
2-         Formação de equipes responsáveis pelos trabalhos efetivados nos encontros de estudo.
1-       Ampliação do universo de conhecimento dos professores para elaboração de propostas de trabalho envolvendo o coletivo escolar;
2-       Participação e o envolvimento de todos professores nas atividades do grupo de estudo.

TEMAS PROJETADOS PARA ESTUDOS EM 2012.

ü  Independência e autonomia.
ü  Moralidade infantil.
ü  Regras de convivência.
ü  O uso da tecnologia na educação infantil.
ü  Projetos didáticos numa perspectiva interdisciplinar.
ü  Avaliação escolar na educação infantil: portfólios e registros.
ü  A importância da psicomotricidade aliada ao brincar.
ü  Desenhos e suas representações.
ü  Concepções de alfabetização na prática pedagógica do professor e na aprendizagem dos alunos e identificação dos níveis de leitura e escrita.
AVALIAÇÃO

As mudanças na sociedade e consequentemente na educação colocam novas exigências à profissão docente É preciso promover mudanças no rumo e nos objetivos da oferta e avaliação da formação contínua, destinada ao docente da Educação Infantil. A esses  professores cabe também a responsabilidade de refletir sobre a sua prática pedagógica, quer através da investigação, quer através do empenho sistemático num desenvolvimento profissional contínuo, ao longo de toda a carreira profissional.
Propomos que a avaliação seja desenvolvida como uma atribuição de qualidade, com a finalidade de nortear as decisões pedagógicas do grupo de estudo, retroalimentando-as de acordo com as necessidades do grupo.
Contudo, a valorização que o docente almeja, depende em boa parte da formação e da atuação do profissional, portanto essa valorização precisa está relacionada à formação  do  docente. E no que diz respeito às  formas de avaliação, estas deverão ser realizadas em torno de uma temática que enfatize questões pertinentes à formação do professor, com base nas observações da sua prática diária.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


 BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1986.
________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1988.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar / Philippe Perrenoud; trad. Patrícia Chittoni Ramos. -  Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
________, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica / Philippe; trad. Claúdia Schilling. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência / Selma Garrido Pimenta, Maria Socorro Lucena Lima; revisão técnica Jpsé Cerchi Fusari, - São Paulo: Cortez, 2004. – (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.






Mobilização social no desfile da Festa da Colheita 2012

Encontro Comitê Mobilização Social do Municipio de Cruzeta- Educar Para Mobilizar

MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO
COMITÊ EDUCAR PARA MOBILIZAR
2º ENCONTRO DO COMITÊ MOBILIZAR PARA EDUCAR


DATA: 21/06/2012
HORÁRIO: 16H
LOCAL: SMECE


OBJETIVOS: Fazer a leitura da Ata de Formação do Comitê;
                      Avaliar os encontros dos dias 14 e 15 de maio realizado em Caicó;
                       Elaborar o Plano de Ação e definir a 1ª meta a ser executada no município .
PAUTA
Acolhida: Mensagem do cartão
Leitura da Ata de Formação do Comitê;
Avaliação dos encontros dos dias 14 e 15 de maio realizado em Caicó;
Elaboração do Plano de Ação e definição da 1ª meta a ser executada no município;
Informes e tomada de decisões.

ACOLHIDA
"Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor. Quem gosta de viver, educa!...“(Gabriel Chalita).

Cruzeta-RN, 21/06/2012


             

quinta-feira, 19 de julho de 2012

 O Ingresso da Criança no Centro  Municipal de Educação Infantil Joaquim Lopes Pequeno: O papel dos pais e dos professores

Organizar o cotidiano das crianças pressupõe pensar que o estabelecimento de uma seqüência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades. (...) Este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço / tempo tenha significado. (BARBOSA & HORN In CRAIDY, 2001p. 67)


A chegada da criança no Centro representa para ela uma linha divisória entre o aconchego do lar e a adaptação ao novo ambiente, onde o convívio com crianças e adultos que não lhe são familiares constitui um processo permeado por ansiedades, medos, dúvidas, angústias e incertezas.
Para que o ingresso e o processo de adaptação no Centro seja exitoso é necessário que haja um planejamento prévio das ações, baseado nas concepções de criança e de educação nas quais a prática pedagógica da instituição está pautada.
Tanto para a criança como para sua família, esse processo de adaptação pressupõe rupturas e ansiedades frente a nova situação que se lhe apresenta. Nesse sentido, a relação de parceria entre a escola e as famílias colocam-se como aspectos centrais do planejamento na perspectiva de fortalecer o vínculo de confiança entre a criança e o adulto que vai conviver com ela no ambiente escolar.
Desse modo, o processo de adaptação deve se dar de forma gradativa, onde a presença da família na sala de aula vai sendo estruturada em espaços de tempo cada vez mais curtos de modo a facilitara permanência da criança sozinha no novo ambiente.

De acordo com BARRIOS (s.d), “uma rotina bem estruturada desde os primeiros dias é fundamental para que a criança se sinta segura”. Ou seja, a organização do tempo que a criança vai permanecer na escola auxilia na diminuição da ansiedade, da angústia, da incerteza que permeia esse período de separação da família.
Por outro lado, o contato com as outras crianças e adultos que fazem parte do Centro contribui pra que a criança se familiarize com o ambiente real da escola de forma a não alimentar falsas expectativas com relação às atividades que serão por ela vivenciadas ao longo do ano.



terça-feira, 10 de julho de 2012

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ANA ASSIS DE MEDEIROS.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Ana Assis de Medeiros está situada no município de Cruzeta estado do Rio Grande do Norte, referendado historicamente como sítio Remédios. O município de Cruzeta – segundo o Censo de 2010/IBGE – possui uma população de cerca de 8.000 habitantes. Está situada na Microrregião do Seridó Oriental, fazendo parte da Mesorregião Central Potiguar do Estado do Rio Grande do Norte e se dispondo de uma área de 296 Km².   Limita-se ao Norte com Florânia e São Vicente, ao Sul com São José do Seridó, ao Leste com Acari e ao Oeste com Caicó.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município de Cruzeta é de 0,713.
Seus primeiros habitantes foram os índios Cariris que nas últimas décadas do século XVII foram expulsos da Paraíba pelos colonizadores, se fixaram naquelas terras muito antes da chegada dos primeiros povoadores, abrindo assim, perspectivas para a colonização das terras da região. A atividade principal era a criação o gado, posteriormente a cultura do algodão mocó ou arbóreo.
 Nos dias atuais, o setor econômico é bastante diversificado, destacando-se as profissões de: agricultor, pecuarista, pescador,ceramistas, comerciantes, funcionários públicos e profissionais liberais.
 A formação cultural do município de Cruzeta teve seu primeiro passo com a origem do nome da cidade. Este Segundo (GOÉS, 1970 p.09), foi idealizado por um senhor chamado Joaquim das Virgens Pereira, esse teria encontrado o motivo para nomeá-la no cruzamento dos rios Quimporó, do Meio e Salgado, que ao se confluírem dispunham-se em forma de cruz formando o rio São José, local onde atualmente é a bacia do açude público. Atualmente a cidade de Cruzeta possui uma população de aproximadamente 8.000 habitantes (Censo do IBGE, 2010).

O município apresenta uma variedade cultural instigante para os que nele residem. Além da tradicional Festa da Padroeira (Nossa Senhora dos Remédios), temos o Aqui Acontece São João, Paixão de Cristo, Festa de Santo Antônio, e a clássica Festa da Colheita, como também outras atividades sociais realizadas em praça pública.
 Em 23/01/1995 através do decreto nº 335 a Escola Municipal Ana Assis de Medeiros, recebeu essa denominação, homenageando a professora Ana Assis de Medeiros, “Naninha” como era chamada pelos seus admiradores e amigos. Ana Assis era natural do município de Florânia, estado do Rio Grande do Norte e mudou-se para Cruzeta, ainda jovem. Em sua vida pública, exerceu em nosso município, os cargos de professora e comerciante. Ana Assis faleceu prematuramente vítima de parada cardíaca aos 26 de Outubro 1993.

 Não obstante, há 17 anos essa instituição de ensino vem servindo educação à população do Município atendendo ainda às comunidades rurais de suas imediações, no equivalente a 23,7% de seu corpo discente atual (Arquivo da Escola- março de 2012), assistindo à  uma clientela de  aproximadamente 380 alunos do Ensino Fundamental de 1° ao 5° ano, nos turnos matutinos e vespertinos.
A referida instituição de ensino está situada à Rua Albino Bispo de Sales, S/N conhecida pela comunidade, como a COHAB. Foi criada pelo Ato de Autorização Nº 508/2006/SECD/GS e ato de criação nº 335/95 DO Processo-nº 0018442-1/2005, do parecer nº083/2005-CEB/CEE/RN
 Sua estrutura física é composta por dois prédios, ambos exclusivos para salas de aula, biblioteca, sala de informática, direção, supervisão, secretaria banheiros, cozinha e pátio. Há ainda um espaço livre nos fundos da Escola, usado para as aulas de Educação Física e recreação.

HISTÓRIA E IDENTIFICAÇÃO DA EMCAS

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Cônego Ambrósio Silva teve sua origem com a expansão do ensino de 1º grau por meio da solicitação de um grupo de jovens da comunidade para a instalação do setor local da Campanha Nacional de Educandário Gratuito.
Dessa forma, no dia 07 de Janeiro de 1964 a CNEC (Campanha Nacional de Escola da Comunidade) começou a prestar serviços educacionais a população cruzetense, com o primário e o curso ginasial e como não tinha prédio próprio, a mesma funcionava na Escola Estadual Otávio Lamartine.
Com a expansão do ensino, foi iniciada a construção do prédio ainda na década de 60. No dia 07 de janeiro de 1964 a Escola foi registrada oficialmente, tendo como primeiro diretor Dr. Pedro Pires de Medeiros, que dirigiu a mesma por três meses. Em 1964, através de eleição assumiu a direção o Pe Ernesto da Silva Espínola.
Enquanto CNEC (Campanha Nacional de Escola da Comunidade), a instituição teve os seguintes gestores:
ü     Dr. Pedro Pires de Medeiros – 1964 (3 meses)
ü     Pe. Ernesto da Silva Espínola – 1964
ü     Pe Francisco de Assis Araújo – 1965
ü     Dr. Pedro Etelvino de Góes – 1966 à 03/03/1968
ü     Pe Talvaci Salustino Soares – 04/1968 à 22/10/1969
ü     Dr. Pedro Etelvino de Góes – 23/10/1969 à 20/03/1975
ü     Maria das Neves Bezerra – 08/08/1975 à 29/11/1975
ü     José Evaldo de Oliveira – 01/12/1975 à 30/11/1976
ü     Maria das Neves Bezerra – 01/12/1976 à 29/08/1977
ü     Maria Nazareth de Azevedo Vital – 17/02/1978 à 30/11/1978
ü     Izaura Medeiros de Almeida – 15/02/1979 à 22/09/1980
ü     Antônio Teixeira de Medeiros – 23/09/1980 à 12/12/1984
ü     José Azevedo de Medeiros – 01/01/1985 à 02/02/1988
ü     Maria José de Medeiros – 05/02/1988 à 11/08/1989
ü     Maria de Fátima Bezerra Galvão – 16/08/1989 à 12/12/1991
ü     Maria Aparecida de Góes – 16/12/1991 à 29/01/1993
ü     Mônica Maria de Medeiros Silva – 02/02/1993 à 27/03/1995
ü     Francisca das Chagas de Medeiros Dantas – 01/05/1995 à 03/05/1996
Ao integrar a rede municipal de ensino em 1997, teve como gestores:
ü     Maria Gorete da Silva – 06/05/1996 à 31/03/1999
ü     Ângela Maria dos Santos Silva – 02/04/1999 à 31/12/2000
ü     Vaneide Medeiros de Almeida – 02/01/2001 à 31/12/2004
ü     Maria de Fátima Dantas – 01/01/2005 à 31/12/2006
ü     Pedro Pereira da Silva – 02/01/2007 (atual diretor)
A implantação do 2º grau na instituição ocorreu em 1978 em virtude da necessidade da comunidade local. Esta é beneficiada com a criação dos cursos de Auxiliar de Escritório e do Magistério.
Em 1987 a Escola Cenecista 1º e 2º graus fechou as portas por motivo de o número de educandos serem insuficientes para mantê-la em funcionamento.
Tendo em vista a necessidade de uma instituição educacional neste município a administração local e estadual da CNEC, por meio do conselho comunitário, em acordo com o Poder Executivo local e demais assessores, decidiu pela compra do prédio no dia 07 de março de 1997, passando este a pertencer a rede Municipal de Ensino sob a denominação de Escola Municipal de 1º e 2º graus Cônego Ambrósio Silva – EMCAS.
Foi legalizada pelo Decreto Nº 379/97, de 07 de março de 1997 e reconhecida pela portaria de autorização Nº 375, de 26 de junho de 1982, e no Diário Oficial de 15 de julho de 1982.
No contextual atual, a escola funciona com os Anos finais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens de Adultos (EJA), objetivando transmitir conhecimento numa perspectiva de formar cidadãos autônomos, críticos e conscientes para o exercício da cidadania.
A administração ocorre através da nomeação de um cargo comissionado apontado pelo Prefeito Municipal. Quanto à gestão da escola, esta se dá de forma participativa com a finalidade de possibilitar autonomia pedagógica administrativa e financeira, objetivando a garantia da qualidade do ensino ministrado.
A escola conta com os Conselhos de Caixa Escolar e Conselho Escolar.
O Conselho do Caixa Escolar é um conselho civil, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, representativa da comunidade escolar. Este foi instituído no 23 de Julho de 1998, pela SMECE, com o intuito de receber e administrar os recursos financeiros destinados à escola, transferidos por órgãos Federias, Estaduais e Municipais, pela comunidade e entidades privadas. Já o Conselho Escolar tem por finalidade integrar escola, família e comunidade com vistas a contribuir para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem.
Estes funcionam legalmente tendo como respaldo da LDB/9.394/96, sendo os membros escolhidos em colegiados contendo representações de todos os segmentos da escola.
CÔNEGO AMBRÓSIO SILVA
A história religiosa da cidade de Cruzeta está estreitamente ligada à figura do Cônego Ambrósio Silva. Sacerdote pernambucano nasceu a 15 de dezembro do ano de 1900, no município de Bonito.
Era filho do casal Joaquim Francisco da Silva e de Vivência de Oliveira Leite e Silva. Fez seus estudos no tradicional Seminário de Olinda. Ordenou-se no dia 02 de abril de 1927. Esta cerimônia realizou-se na capela do colégio da Imaculada Conceição em Natal/RN e foi oficiada pelo Excelentíssimo Senhor Bispo D. José Pereira Alves, pastor daquela Diocese.
Vigário de várias cidades no Rio Grande do Norte exerceu a maior parte da sua vida sacerdotal na Paróquia de Acarai. Em 21 anos serviu a Paróquia de Nossa Senhora da Guia naquela cidade, e como a ele pertencíamos, esse trabalho sacerdotal estendeu-se até Cruzeta.
Empreendeu arrojada campanha ao lado dos seus paroquianos cruzetenses, a fim de torná-la Paróquia independente e com grande glória, viu-a coroada de êxito. Fizera esta campanha andando a cavalo, e até a pé, junto aos seus amigos cruzetenses. Foi pelos sítios e fazendas, conseguindo dádivas de animais e um grande número de outros donativos. Com estas coisas ofertadas promoveu arrojado leilão, cuja renda foi suficiente para construir o patrimônio da Nov Paróquia. A generosidade do povo cruzetense foi além do que o padre esperava e com o saldo ele comprou um sito para a nova freguesia.
No dia 15 de novembro de 1954, a capela de Nossa Senhora dos Remédios foi promovida a paróquia. Criada a paróquia de NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, padre Ambrósio, apesar de vigário de Acari, conseguiu a permissão do Bispo Diocesano D. José de Medeiros Delgado, par ficar definitivamente em Cruzeta.
Antes da criação da paróquia, padre Ambrósio já havia feito uma ampliação na capela e construído altares. Depois de matriz, o vigário construiu a imponente torre. Antes de falecer, padre Ambrósio fez uma reforma geral no interior e na parte externa da igreja.
Matinha entre o povo uma disciplina modelar na igreja. Deixou-a bem servida de utensílios sacros, ornamentos, móveis e paramentos.
Externava uma fé inabalável no Santíssimo Sacramento, um zelo especial pela Santa Eucaristia. As paróquias regidas por ele destacavam-se pela freqüência dos paroquianos a mesa eucarística.
No exercício religioso das noves primeiras sexta-feira, o incansável vigário chegava a atender sozinho, em confissão, cerca de 1.200 fiéis, ficando na igreja até meia noite e no dia seguinte, já às três horas da manhã, estava tocando fortemente o sino, a chamar os penitentes que quisessem receber dele, em nome de Deus, o perdão dos seus pecados; após, com aparente satisfação distribuía a Santa Comunhão. Só uma coisa o irritava neste ato de piedade, quando alguma senhora distraída ou alguma mocinha desatenciosa, cortava a fila que dava acesso a mesa da Comunhão. Todos deviam cantar os hinos religiosos na hora da missa com voz muito forte.
Sem nenhum amor a riquezas temporais, Cônego Ambrósio levou uma vida humilde e sem conforto corporal. Andava sempre com sua batina preta a flamejar ao vento nas ruas de terra batida da imponente vila. Seu temperamento forte foi muito apega as causas políticas. Chegou a ser candidato a prefeito da cidade de Florânea/RN, onde também foi vigário.
Detestava a anarquia, sob o ponto de pegar a próprio punho os deturpadores da ordem, retirando-os do meio onde devia reinar a disciplina.
Cônego Ambrósio Silva faleceu aos 57 anos de idade no dia 1º de dezembro de 1957, na cidade de Santa Cruz/RN, quando viajava para Natal à procura de recursos médicos, contra o terrível mal que eliminara sua vida.